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Me dei conta de que não me tenho
e quando tenho não me obedeço
e quando me obedeço, me desminto
e quando me julgo, me desconheço
O lado vadia, louca, vingativa
insiste em me afogar
o lado criança, meiga, emotiva
vive a me afugentar
Desconheço a estabilidade
a força de vontade
e tudo o que se chama
de normalidade
Tenho tudo de incerto
de funesto e indeciso
tenho tudo o que quero
e é tudo o que preciso!
*Já publicado no fanzine e blog da revista claraboia: http://revistaclaraboia.blogspot.com
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