Com um punhal nas mãos e sem saber o que fazer
Sinto dores metafísicas que me incitam à loucura
Como um punhal dilacera meu real
Esquarteja meus sonhos, mata minhas intuições
Não sei por que querer ser tão enigmática
Já que a dor é uma linguagem universal
Esses artifícios, esses meios
Esses modos de me tirar de mim
De me descansar de algo que sou
Como querer o que se tem?
Como se desejar o que se pode ter?
Eis o mistério atual
Que circunscreve perguntas agonizantes
Medo do desconhecido, ânsia por segurança
Buscando saber o que é normal.
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