Suavemente aterrissas em meu tronco
E o que nos separa é apenas um sopro
O espaço torna-se indefinível
Contrariando as leis da física
Falamos apenas uma língua
Que só nossos corpos entendem
Os terremotos, os vulcões a lava quente
E os beijos que brotam e viram flor
Sei que me ouves mesmo quando calo
Pois teus olhos me interpretam
Quando passeiam por cada curva
E desembocam na carne dura
Tão frágil é a estrutura
Que sustenta tamanha erupção
Mas que sabe como ninguém
Manejar os meus desejos
Brincar com meus segredos
E muito mais do que nossa sina
Sabe bem como tratar-me
Sendo dama ou messalina
Sabe cortejar meus anseios
Fazendo deles tua aventura
Meu menino, eu sou a tua cura
0 Comentários:
Postar um comentário