domingo, 1 de agosto de 2010

O tempo é implacável!


O tempo é implacável! Não há quem ainda não tenha dito isso. A sensação de vê-lo escorrendo pelas horas dos dias, trás igual sentimento a todos. Um leve desespero, um frio nas entranhas, certa insegurança...
As fotos mostram-nos o que já não somos, meros estranhos. Não nos reconhecemos. Sabemos que ali estamos representados, mas não nos sentimos mais. Há uma espécie de dormência...
E aqueles da qual fizeram parte de nossas vidas? Como estarão? Talvez não queiramos de fato saber. Queremos sim imaginar que eles talvez, de vez em quando, pensem em nós.
Há a ausência do tempo perdido, do tempo que não foi vivido, que não soube se realizar. Há o arrependimento da não ação, da demasiada indagação, da falta de credibilidade em si mesmo. Somos tão frágeis, tão passageiros, meros coadjuvantes de um imenso espetáculo. Às vezes somos apenas espectadores sem falas, sem ação, sem diferença... Há sentido? O que há é procura, desespero, dúvidas...
Pelas lágrimas que já gastei, pelos risos que espalhei, pelos abraços e beijos que dei: Tudo vale à pena! Mesmo a vida sendo um grande palco e a tua contribuição pequena!

1 Comentários:

Ramon Oliveira... disse...

senhorita dos escritos poéticos te seguirei e lerei os escritos!
continue a escrever!

obs : a foto de salvador que usastes no teu post é a foto de entrada do meu blog!, e representa muito bem essa idéia do tempo implacável e irreprimível até pelo relógio.

empatia e até!

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