sábado, 7 de agosto de 2010

Talvez

















Não sei o que quero...
na verdade sei, mas não quero admitir.
Talvez eu queira mesmo viver assim...
sem depois, sem além, só nós dois,
sem medo, sem perguntas, sem rodeios
no final consumado, sem galhos, sem tretas,
só na paz, no ápice, no transcendente,
no batente, no carnal, 
corporal, magistral, inconsequente.
Talvez eu seja mesmo assim...
Porque querer a eternidade ao perecível?!
Talvez eu o ame, o odeie, o meio termo
talvez meu ideal seja mais real do que imaginei
talvez eu nem tenha um ideal
talvez eu o queira mais do que a mim
talvez eu o tenha e prefira ficar comigo
talvez esse mundo não seja tão grande
e nem a vida algo terminável
talvez eu caia sempre nesse mesmo vil pecado
e morra sempre com o teu veneno
talvez o talvez se torne certeza
e a certeza uma Tereza!
Talvez eu até morra: de amor e de dúvidas!

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